Conheça as diferentes maneiras de segura as baquetas.
Um tema de extrema importância para qualquer aluno que esteja iniciando seus estudos na bateria é: como seguras as baquetas da forma correta?
Para compreender um pouco melhor esse assunto, escrevemos um breve resumo para mostrar todas as formas existentes de se pegar na baqueta, falar um pouco das diferentes escolas, de rebote e ponto de equilíbrio, além do posicionamento dos dedos.
Diante da complexidade que o universo da batera, um acessório em particular merece total atenção, que são as baquetas. É muito comum novos bateristas as segurarem como se fossem uma haste qualquer, aí criam aquele tanto de vícios que podem gerar problemas graves como lesões nos punhos e braços. Sem contar na dificuldade na hora de tocar as técnicas, deixando o batera “bolado” por não conseguir executar as ruffadas, por exemplo. Então presta atenção, batera! Tome tento e pegue na baqueta direito!
Para quem não sabe, existem vários tipos de pegadas! É quase uma reunião cosmopolita de pegadas de baquetas. Tem a francesa (French Grip), a alemã (German Grip), a americana (American Grip) e a tradicional! aqui te mostraremos um pouco de cada uma.
1) Matched grip
Chamada de pegada moderna, você deve segurar a baqueta pelo indicador (baqueta na lateral da falange média) e pelo dedão (a polpa do polegar). Os dedos desempenham a função do eixo da lavanca, com os outros dedos (médio, anelar e mínimo) controlando a movimentação da baqueta. Lembrando que neste estilo, a pegada da mão direita é a mesma que dá esquerda! Da matched grip surgem três variações.
Germanian Grip – Esta é uma pegada muito utilizada em baterista roqueiros e também para aqueles rufos militares, com toques mais potentes. O movimento vem mais no punho e antebraço, exigindo mais fisicamente. Nela, as palmas das mãos ficam viradas para baixo, formando um ângulo de 90° com a pele do tambor. Na prática, possui vantagens e desvantagens. Para o rimshot fuciona super bem, mas pode atrapalhar em alguns rolls.
American Grip – Lembra bastante à alemã, a diferença maior está no ângulo das baquetas. Em vez, de deixar os cotovelos mais afastados e as baquetas em um ângulo de 90”, abaixe-as um pouco mais, formando um ângulo de 45ª. Muitos bateras acham mais confortável por melhorar movimento do pinça e mola. Este fato deve-se ao movimento da baqueta que acompanha o movimento do punho.
2) Tradicional
Se você curte Jazz, com certeza, já viu a pega tradicional. Nela a baqueta é passada entre o dedão e o indicador (ambos desempenham a função de eixo da alavanca formado pelo conjunto dedos+baqueta) e entre o dedo médio e o anelar para controlar a subida e descida!
